Suspense


O Fim da Escuridão

Titulo original: Edge of Darkness
Lançamento: 2010 (Reino Unido) (EUA)
Direção: Martin Campbell
Elenco: Mel Gibson , Danny Huston , Ray Winstone , Caterina Scorsone , Shawn
Roberts
Duração: 108 min
Gênero: Suspense

Depois de se dedicar à carreira de diretor, Mel Gibson retorna a mais esse filme como ator. Particularmente gosto muito dos filmes que ele protagoniza. Mel Gibson é Thomas, um detetive de polícia que está muito feliz por receber sua filha Emma em casa, para aproveitar alguns dias de folga que ela terá da empresa em que estagia. Só não imaginava que fosse presenciar a morte de Emma, na porta da casa dele, enquanto estavam saindo para um passeio. Muito abalado, começa a pensar que ele era o verdadeiro alvo dos assassinos. Confuso, parte então em uma investigação para descobrir a verdadeira razão de terem matado sua única filha. Começa vasculhando os pertences de Emma, atrás de nomes ou pistas suspeitas. Entra em contato com o namorado dela e, então, aos poucos, o motivo pelo qual sua filha foi morta, torna- se mais claro. Enquanto Thomas vai atrás dos possíveis envolvidos no crime, muitas surpresas acontecerão, algumas agradáveis, como a ajuda de pessoas que ele mal conhecia e outras nem tanto, como traição de pessoas próximas. Mel Gibson está muito bem no papel de pai indignado e incansável. Dá vontade de ajudá-lo nessa investigação. Mesmo sofrendo, Mel Gibson protagoniza ótimos diálogos em que ele demonstra seu humor sarcástico. O que aguça nossa curiosidade em saber o que acontecerá mais adiante e como será o desfecho. O filme prende nossa atenção e nos faz torcer para que ele vingue a morte de Emma.


Janela Indiscreta
Titulo original: Rear Window
Lançamento: 1954 (EUA)
Direção: Alfred Hitchcock
Elenco: Grace Kelly , Wendell Corey , Thelma Ritter
Duração:  107 min
Gênero: Suspense

Jeff é um fotógrafo nova-iorquino de meia idade. Após quebrar a perna, ele é afastado do trabalho para se recuperar. Sem ter o que fazer, por estar preso a uma cadeira de rodas, Jeff passa a espiar a vida de seus vizinhos. Sua obsessão o faz passar o dia todo observando o que acontece com os moradores do prédio ao lado. As únicas pessoas que freqüentam o apartamento de Jeff são Lisa, sua noiva e Stella, uma senhora, enfermeira, que vai até lá algumas vezes por semana, para aliviar seu desconforto. Lisa é apaixonada por Jeff, mas ele a esnoba. Nada que ela faça no momento o interessa mais que sua atividade de voyeur.  Porém, após algum tempo, ele desconfia que um desses vizinhos tenha matado a própria esposa. Conta então, com a ajuda de Lisa e de Stella que, a princípio, não acreditam que tal crime tenha acontecido. Mas Jeff está tão obcecado e que acaba convencendo as mulheres. Lisa chega a arriscar a própria vida para conseguir provas que incriminem o vizinho, aumentando ainda mais o suspense. Hitchcock reproduziu muito bem um prédio, com apartamentos movimentados e com moradores ‘problemáticos’. É um filme da década de 50 e que trata de assuntos atuais, como o interesse obsessivo pela vida de pessoas desconhecidas. No início do filme, o comportamento de Jeff pode causar estranhamento, mas no desenrolar da história, nos envolvemos e dá vontade de usar um binóculo como o de Jeff, para ver se conseguimos descobrir alguma prova que incrimine o suposto assassino.



O Iluminado

Titulo original: (The Shining)
Lançamento: 1980 (EUA)
Direção: Stanley Kubrick
Elenco: Jack Nicholson , Shelley Duvall , Danny Lloyd , Scatman Crothers , Barry Nelson
Duração: 144 min
Gênero: Terror


Jack Nicholson é meu ator favorito, sou muito fã de vários filmes em que ele atuou, mas preciso admitir que demorei 27 anos para assistir O Iluminado, inspirado na obra homônima de Stephen King. Tinha muita curiosidade, mas achava que fosse muito assustador e que, por isso, talvez, nem conseguisse assistir até o final. Mas, vamos lá... Trata-se de um filme sobre Jack Torrance, um alcoólatra que vai morar em um hotel com sua mulher Wendy e o filho Danny, situado nas montanhas do estado de Colorado. Lá, coisas estranhas começam a acontecer. Todos os três passam a ter alucinações, retratadas em imagens bem sombrias e clássicas, como a das garotas gêmeas no corredor, que aparecem para Danny, o garotinho, filho de Jack, que demonstra grande sensibilidade, vendo algumas dessas ‘cenas’ antes mesmo dos demais personagens. Wendy, esposa de Jack é uma mãe protetora, que está assustadíssima com tudo que está acontecendo. Tenta proteger seu filho a qualquer custo. Nem que para isso tenha que afastá-lo do próprio pai. Todos os detalhes nesse filme são pensados para causar pavor em quem está assistindo, as cores são bem intensas quando há sangue, o banheiro tem iluminação bem forte na cena em que Jack conversa com um garçom, o labirinto próximo ao hotel parece infinito... Mesmo assim, em momento algum tive vontade de parar de assistir esse clássico. Como disse David Gilmour, em O Clube do Filme, “adoro o som do velocípede indo do carpete para o piso de madeira do hotel e de volta para o carpete”, referindo-se à cena em que Danny brinca pelo hotel. A atuação desse garotinho tão jovem me impressionou tanto quanto a de Nicholson, que se mostra bem macabro. Principalmente quando sobe as escadas atrás de Wendy. Virei fã de mais esse filme, protagonizado por um ator que admiro tanto. E para quem achou que não assistiria até o desfecho... Isso não é pouca coisa.